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Foto: www.blocosonline.com.br

 

LUIZA JOSEFINA VARASCHIN
( BRASIL – PARANÁ )

 

Nasceu em Vacaria – RS

Possui graduação em Letras Francês pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Palmas (1978) e mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1998). Professora no curso de letras do Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: poesia, literatura, leitura, língua portuguesa e hino.

Membro fundador da Academia Palmense de Letras e da Academia de Letras e Artes de Pato Branco.
Coordenadora de cerimonial da FACIPAL.
Mestre em Educação -PUCRS.  Ministra aulas de Literatura Brasileira, Latina e Portuguesa na UNICS.
 

 

ANTOLOGIA DEL SECCHI,  2005   Volume XV,  Rio de Janeiro: 328 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-8649-14-3 No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, Brasília, novembro de 2024.

 

SERTANEJO DE “OS SERTÕES”

Sem plástica impecável, “desgracioso, dengonçado, torto.”
“É o homem permanentemente fatigado”.
“Reflete a preguiça invencível... Aparência de cansaço”.
“Aparência triste de um inválido esmorecido”.
Há um segredo escondido. Nada abala o sertanejo.
Em um estalo, energias adormidas, “olhar desassombrado e forte”,
“Intercadência impressionadora entre extremos impulsos e apatias longas!”
“A sua compleição robusta ostenta-se... em toda a plenitude.”
É cavaleiro chucro, deselegante.
“Como um dardo” parte veloz pelos emaranhados das juremas.
As rês enveredam pela caatinga e “uma ponta de gado se tresmalha”.
O garrote desgarrado não intimida o vaqueiro
Que vence quebradas, moita de espinhos, coivaras,
Acervos de pedras, barranca de ribeirões.
Com seu cavalo frágil, emerge nas clareiras,
Mergulha nas macegas altas, salta valos e ipueiras,
Rompe pelos espinheirais mordentes,
Precipita-se no largo dos tabuleiros...
Agarrado nas rédeas de coroá, à busca do novilho esquivo,
Curva-se sob um ramalho. Obstáculos espreitam o sertanejo.
Esperto, agarra-se às finas crinas,
Galga “num pulo, o selim”, sem perder a rês nos cipoais.
A rês dominada retorna ao rebanho,
Novamente o cavaleiro no lombilho retovado,
“Outra vez desgracioso e inerte”,
Aparência tristonha de “um inválido esmorecido”,
Viajante de sonhos, cavaleiro chucro, deselegante...
Forte homem de “os sertões”.

*
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Página publicada em dezembro de 2024


 

 

 
 
 
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